A cultura do brasileiro vem se modificando, mas como todos os costumes de um povo leva um certo tempo para se adaptar, teremos de aguardar um bom tempo para uma mudança significativa. Há muitos anos o criador do teste de cooper, Dr.Kenneth Cooper, afirmou que a corrida era saudável, mas depois um certo tempo, ele mesmo chegou a conclusão de que a caminhada é a mais saudável.
Desde criança ingerimos carne de boi, frango e peixe sem problemas, mas os estudos independentes assinala-nos que existem muitos produtos que vem sendo industrializados que faz mais mal a saúde do que bem. A carne de porco ou de boi, ainda que seja bem inspecionada, não deixa de conter hormônios e muitas outras substancias químicas provenientes da vacinação que o animal recebe, pois os criadores não querem perder seu rebanho por causa de doenças.
Todos os produtos que são injetados nos animais permanecem nas células e não estamos livres de ingeri-los, ainda que em pequenas quantidades. Há uma frase que diz; “Você é o que você come”, exato, mas o que temos comido ultimamente? As pessoas pela falta de tempo e correria do mundo moderno alimentam-se de produtos industrializados como hambúrguer, sucos concentrados, Fast Food, refrigerantes e o próprio bife, seja bem ou mal passado, ainda é muito consumido. Mas muitos alimentos podem ser substituídos por outros que não agride o nosso corpo, assim como o meio ambiente, então por que não fazer uso deles?
O termo “vegetariano” não provem de “vegetal”, mas sim do termo latino vegetare, que significa “dar vida, animar”. Quando os romanos usavam o termo homovegetos, eles se referiam a uma pessoa vigorosa, dinâmica.
O que é o Vegetarianismo
No vegetarianismo entende-se que o consumo de alimentos de origem animal é uma prática desnecessária, que prejudica a saúde humana, o meio ambiente, os animais e a sociedade. Existem algumas diferenças entre seus adeptos d vagetarianismo.
Ovo-lacto-vegetarianos: não consomem qualquer tipo de carne, mas consomem laticínios e ovos.
Lacto-vegetarianos: não consomem carne nem ovos, e consomem leite e derivados.
Acreditamos que esse modo de se alimentar seja uma filosofia de vida mais natural e humana, pois não é necessário fazer um animal sofrer para nos manter sadio. É uma opção muito coerente e espiritualizada, pelo menos para os que pensam também nos animais, pois pode haver pessoas que pensem somente na sua saúde.
Do ponto de vista ético, matar um animal é um ato incompatível com as aspirações intelectuais e espirituais da nossa espécie. Se matar um animal dentro de um contexto de defesa ainda é aceitável, abatê-lo para lhes retirar as proteínas, as gorduras, os conhecimentos científicos, e os prazeres gustativos não é aceitável, tanto mais que estas questões são banais em comparação com o sofrimento e a perda de vida de um animal, ser sensível e consciente.
Galinhas
As galinhas vivem espremidas em gaiolas do tamanho delas as luzes ficam acessas até 18 horas por dia assim elas não dormem e comem mais (isso acontece principalmente com as que produzem ovos), seus bicos são cortados sem anestesia. O corte dos tecidos delicados com a faca causa dor que persiste por semanas ou até meses. Algumas aves não conseguem comer após o corte dos bicos e morrem de fome. Esse procedimento é feito para que elas não matem umas as outras e para evitar que elas escolham a parte da ração de sua preferência, caso contrário, ciscariam apenas os grãos de seu agrado e deixariam de lado os alimentos que servem para que engordem mais rapidamente.
Porcos
Os porcos não têm espaço nem para se deitar confortavelmente. São confinados do nascimento ao abate. As gestantes são forçadas a parir atadas a uma fivela apertada na baia. Pela sua natureza, os porcos são curiosos e normalmente passariam metade do tempo cavando a terra. A frustração do confinamento faz com que lutem e mordam suas caudas. A resposta da indústria é o corte das caudas e a castração dos porquinhos para torná-los menos agressivos sem o uso de anestesia. Ser impedido de realizar os instintos mais básicos é motivo de enorme sofrimento. Mesmo os animais criados em gaiolas desde que nasceram sentem necessidade de se mover, esticar as asas ou membros e fazer exercícios. Rebanhos ou bandos de animais ficam estressados quando são criados isolados ou quando são confinados em grupos muito numerosos, pois têm dificuldade para reconhecerem os outros membros. Além disso, todo o animal confinado sofre de intenso aborrecimento, o que pode provocar um comportamento autodestrutivo.
Os Bovinos
Colocados no corredor, recebem choque elétricos através de um bastão, para seguirem em frente, a “Pistola Pneumática” que é usada para matar o animal, é operada por funcionário que na hora em que o animal entra no compartimento aciona um botão, e um embolo vaza o cérebro do animal, fazendo desfalecer e ficando insensível, depois ele é içado para escoar o sangue antes de morrer, pois o sistema circulatório ainda esta em funcionamento. Os animais que percebem o que esta acontecendo, ficam nervosos e com a pupila dilatada e nesse processo, produz substancias altamente tóxicas, devido ao medo e o pavor, e essas substancias na carne o homem acaba consumindo todas elas. As pessoas que trabalham nos matadouros acabam perdendo a sensibilidade, e ela pode até deixar de ser um ser humano sensível com esse processo irreversível.
Uma dieta vegetariana é saudável porque é:
. Rica em fibras, vitaminas e minerais.
. Pobre em gorduras saturadas, colesterol e contaminantes químicos (hormônios, antibióticos,
pesticidas).
. Moderada em proteínas e calorias.
. Saborosa, trazendo pratos da culinária mediterrânea, indiana, japonesa, etc
Reduzir carne vermelha diminui mortalidade, indica pesquisa.
Um estudo divulgado no "Jama" (revista da Associação Médica Americana) aponta relação entre o consumo de carne vermelha e carnes processadas e maior número de mortes por câncer e problemas cardiovasculares. A pesquisa, uma das maiores já realizadas, analisou dados de 500 mil norte-americanos de 50 a 71 anos de idade. Em dez anos de acompanhamento, morreram 47.976 homens e 23.276 mulheres. Para os pesquisadores, 11% das mortes em homens e 16% das mortes em mulheres poderiam ser adiadas se houvesse redução do consumo de carne vermelha para 9 g do produto a cada 1.000 calorias ingeridas -o grupo que mais ingeriu carne vermelha (68 g a cada 1.000 calorias) foi o que apresentou maior incidência de morte. No caso das doenças cardiovasculares, a diminuição dos riscos chegaria a 21% nas mulheres se houvesse redução. "A carne processada tem mais sal e gordura saturada, o que aumenta chances de doenças cardiovasculares", diz Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração.
Para o cardiologista Marcos Knobel, coordenador da unidade coronária do hospital Albert Einstein, além da gordura da carne, o problema é o preparo e os outros alimentos que são somados à refeição. "Se a pessoa come um bife à milanesa ou um bife com ovo frito, já estourou de longe a cota de colesterol."Além disso, ele alerta para os condimentos. "O sal aumenta o risco de hipertensão arterial sistêmica. Se a carne for processada, é pior porque, além do sódio, geralmente tem óleos para a conservação."
Os riscos de câncer estão principalmente relacionados à forma de preparação de qualquer tipo de carne. Sabe-se que, durante o cozimento em altas temperaturas, são formadas aminas heterocíclicas, substâncias reconhecidamente cancerígenas. As maiores temperaturas são atingidas ao grelhar na chapa e fritar com pouco óleo o alimento. Por esse motivo, indica-se a preparação no forno ou em um cozido. O churrasco também traz perigo. Durante a preparação, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias também cancerígenas. "A associação é feita principalmente com as carnes vermelhas, porque elas são preparadas mais frequentemente em churrasco ou na chapa", afirma Fábio Gomes, nutricionista do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Segundo o cirurgião oncológico Benedito Mauro Rossi, do Hospital A.C. Camargo, a relação entre consumo de carne e câncer está muito estabelecida, inclusive no Brasil. A distribuição geográfica do câncer do intestino, por exemplo, mostra que no Amapá, a incidência do tumor é de 1,51 caso por 100 mil habitantes, enquanto no Rio Grande do Sul, a terra do churrasco, a incidência é de 28,5 por 100 mil habitantes.
Outro mecanismo desencadeante de câncer seria o excesso de ferro no organismo, ocasionado pelo alto consumo de carne vermelha, importante fonte do mineral. Muito ferro pode causar danos oxidativos e agredir as células do intestino grosso, o que leva ao câncer. Já as carnes processadas, como linguiças, charque e hambúrgueres, são conservadas com nitritos e nitratos, substâncias, que, no estômago, são transformadas em nitrosaminas, que aumentam as chances de ocorrer um câncer no estômago e no intestino. A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que a ingestão de carne (excluindo frango e peixe) não ultrapasse os 300 g por semana. Como a carne vermelha é boa fonte de ferro, é indicado aumentar o consumo de vegetais folhosos verde-escuros, também ricos no mineral.
O MALEFÍCIO DA CARNE

O Hambúrguer é um amontoado de carne de vários animais, que nada mais é que parte de um ser vivo. Os conservantes são administrados em doses maciças no estomago dos animais, que são usados como cobaias, para testar seus efeitos. A carne é mortiça, devemos dar preferência aos vegetais que possuem enormes quantidades de elementos para a sobrevivência do homem. O presunto, por exemplo, tem gordura saturada, nitrito de sódio e potássio, conservantes, antibiótico e hormônio. O câncer de estomago pode ser provocado pela ingestão desses elementos nocivos que contém na carne. O câncer só existe nos animais carnívoros no mundo animal, não se tem notícias de câncer em animais herbívoros. A carne fica no organismo pelo mesmo um ou dois dias, em estado de putrefação, será mesmo que isso é saudável? Além de não existir alguém que diga que esta com deficiência de proteína, tem sim, excesso de proteína e gordura saturada. O arroz tem em torno de 8 a 10% de proteína, suficiente para um dia, o resto é mito, gerado pela industria que tem interesse em defender a comercialização de carnes. Portanto a decisão é pessoal em abster-se da ingestão de carne, uma questão de saúde e de sensibilidade para com os animais, é um conjunto de princípios que faz com que nos conscientizemos. O vegetarianismo é a consciência mais global e holística do novo tempo, um conceito mais pleno na filosofia de se alimentar do novo século.

Luciano Ribeiro
Março 2009
Fonte:
http://www.institutoninarosa.org.br/ali_vegetarianismo.html
http://www.centrovegetariano.org/
http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2009/03/24/ult4729u4374.jhtm
Luciano,
ResponderExcluirMuito bom, parabens.
Wlamir