sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra


Desde os tempos em que os escravos foram trazidos à força para o Brasil, muitas pessoas ainda sustentam o preconceito racial. Os negros têm na pele características das regiões mais castigadas pelo sol, mas, foram vistos como pessoas sem valor. Não há dúvida de que após esses 500 anos do descobrimento, mentes estacionárias ainda cultuam sentimentos preconceituosos quanto a essas pessoas que têm os mesmos sonhos, aspirações, vontades, que pagam impostos e compram em lugares comuns a todos. A escravidão e suas conseqüências foi um grande mal e não justifica a subjugação de outro ser humano, pois iguala o homem ao irracional e o degrada moral e fisicamente. A humanidade ainda precisa de movimentos de conscientização e ética diante do que significou a escravidão. Num país com tantas desigualdades, ainda cultuam o preconceito racial. Em algumas lojas, vemos muitas moças novas e bonitas, preferencialmente bem branquinhas e praticamente nenhuma negra, como se estas não servissem para vender seus produtos. No Brasil, cadeia é para pobres e negros, mas os políticos, na maioria brancos, roubam a nação e não são presos. Esse tipo de mentalidade desprezível ainda existe numa sociedade que se diz “justa”, mas que está muito distante de ser. Se não fossem os negros no passado e no presente, muita coisa nos faltaria. O preconceito racial é antes de tudo falta de inteligência, respeito e de valores espirituais. É preciso ser combatido através da instrução de nossas crianças, mostrando a elas, que brancos, negros e amarelos, são todos iguais e que existe apenas diferença na cor da pele, nunca de caráter.




Publicado no Diário do Vale e no jornal O Tempo.


http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1487&IdCanal=2&IdSubCanal=8&IdNoticia=127217&IdTipoNoticia=1




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