sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra


Desde os tempos em que os escravos foram trazidos à força para o Brasil, muitas pessoas ainda sustentam o preconceito racial. Os negros têm na pele características das regiões mais castigadas pelo sol, mas, foram vistos como pessoas sem valor. Não há dúvida de que após esses 500 anos do descobrimento, mentes estacionárias ainda cultuam sentimentos preconceituosos quanto a essas pessoas que têm os mesmos sonhos, aspirações, vontades, que pagam impostos e compram em lugares comuns a todos. A escravidão e suas conseqüências foi um grande mal e não justifica a subjugação de outro ser humano, pois iguala o homem ao irracional e o degrada moral e fisicamente. A humanidade ainda precisa de movimentos de conscientização e ética diante do que significou a escravidão. Num país com tantas desigualdades, ainda cultuam o preconceito racial. Em algumas lojas, vemos muitas moças novas e bonitas, preferencialmente bem branquinhas e praticamente nenhuma negra, como se estas não servissem para vender seus produtos. No Brasil, cadeia é para pobres e negros, mas os políticos, na maioria brancos, roubam a nação e não são presos. Esse tipo de mentalidade desprezível ainda existe numa sociedade que se diz “justa”, mas que está muito distante de ser. Se não fossem os negros no passado e no presente, muita coisa nos faltaria. O preconceito racial é antes de tudo falta de inteligência, respeito e de valores espirituais. É preciso ser combatido através da instrução de nossas crianças, mostrando a elas, que brancos, negros e amarelos, são todos iguais e que existe apenas diferença na cor da pele, nunca de caráter.




Publicado no Diário do Vale e no jornal O Tempo.


http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1487&IdCanal=2&IdSubCanal=8&IdNoticia=127217&IdTipoNoticia=1




terça-feira, 3 de novembro de 2009

Biblioteca Municipal de Barra Mansa

Até 1836, a Câmara Municipal não possuía prédio próprio, funcionando em uma casa cedida pelo capitão João Pereira da Cruz. Neste mesmo ano, através de recursos obtidos junto à população, foi adquirida uma casa antiga para que nela fossem instaladas a Câmara Municipal e a cadeia. Remodelado, o prédio só ficou concluído em 1861, tendo como presidente o comendador Joaquim José de Oliveira, o Barão de Guapi. Por ordem do engenheiro da província, Manuel de Frias e Vasconcelos, a casa que abrigava a Câmara recebeu reformas e um grande jardim público foi feito em sua frente. As mudanças feitas em 1870, deram à Câmara de Barra Mansa o título de a melhor de toda a província. Hoje a Biblioteca Municipal de Barra Mansa esta instalada neste monumento que foi “tombado” como patrimônio histórico e possui um bom acervo que inclui livros raros, num prédio antigo e espaçoso numa área nobre da cidade. Imponente edifício de linguagem neoclássica, provavelmente de 1862.

É valorizado pelo requinte no tratamento das fachadas, com a presença ritmada de vãos em arco pleno,individualizados em panos verticais pela seqüência de pilastras com delicados capitéis. A cobertura é arrematada em toda a extensão por balaustrada contínua e frontão centralcom os símbolos da República. Sua implantação se harmoniza com a bela praça fronteira, projetada pelo paisagista francês Auguste Glaziou, denominada Parque Centenário, popularmente conhecida como o "Jardim das Preguiças".

Quem costuma caminhar pelo Parque Centenário, mais conhecido como Jardim das Preguiças, no Centro de Barra Mansa, às vezes se depara com alguns dos pequenos animais que "moram" por ali. Entre eles, o menos arisco é a Cotia, que costuma comer pipoca junto com as crianças. Uma vez ou outra, é possível visualizar um bicho-preguiça se alimentando nas copas das árvores.




segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A responsabilidade do uso da inteligência


A inteligência é um atributo do espírito, durante várias encarnações vamos adquirindo aprendizado nas artes, filosofia, religião e nas ciências, sendo tudo armazenado nos arquivos da alma. Por isso existem as idéias inatas. Uma criança que demonstra grande conhecimento pela pintura, música, ou escrita, por exemplo, é fruto de um aprendizado de outras existências, pois se ela possui grande aptidão, foi porque aprendeu em algum lugar. Se a reencarnação não existe as almas que são criadas hoje deveriam ser tão novas, primitivas e brutas quanto as que viveram há 2000 anos, e não é isso que vemos nos dias de hoje. Nota-se que não são todas as pessoas que conseguem desenvolver uma atividade, ainda que tenha tido acesso a uma cultura plena. Quem atinge um estágio intelectual avançado, deve trabalhar mais para a melhora de nossa sociedade, não devendo se envaidecer, mas usar esse conhecimento como sendo instrumento para ajudar as inteligências retardatárias e conduzi-las ao bom caminho. Não se pode valer da inteligência para destruir as idéias edificantes ou obstruir o progresso, pois a inteligência é ferramenta importante para o futuro da humanidade, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem usasse para o bem, não haveria guerras e tantas desigualdades, havendo mais justiça social. Infelizmente, muitos a tomam instrumento de orgulho e usam-na para o mal, não levando em conta que a lei de Causa e Efeito que lhe dará o troco com justo valor. O homem tem abusado da inteligência como de todas as suas outras faculdades, induzindo muita gente aos erros e equívocos, na única pretensão de enriquecer. Deus não condena a riqueza desde que não seja às custas de outrem. Portanto não lhes faltam ensinamentos que o advirtam de que o Criador pode retirar o que lhe concedeu. Aos mestres, professores, líderes de toda ordem e os homens que dirigem a nação, cabe-lhes a responsabilidade de promover o bem comum, ainda que desconsiderem a lei de Ação e Reação, sofrerão as conseqüências do mau uso de suas faculdades intelectuais.