sábado, 26 de setembro de 2009

O homem veio do macaco?

Baseando-se unicamente nos tempos bíblicos antigos, os pregadores vêm defendendo a idéia que o serhumano foi criado da mesma forma que tem hoje, não reconhecendo os fósseis que demonstram uma ancestralidade genética ao longo dos milhares de anos. Ora, essa hereditariedade não foi inventada, mas sim, a natureza apresentou-a aos cientistas, para que esses (através de muitos anos de estudos e pesquisas), chegassem à conclusão conhecida por todos, ou seja, “de que o homem descende dos macacos”. Muitos negam isso, mas o que os criacionistas não aceitam, é que noventa e cinco por cento de nossos genes são iguais aos dos chimpanzés, o que não pode ser negado por ninguém. Todavia, houve uma modificação genética a partir do australopitecos Afarensis como demonstra a tabela de Johanson. Entretanto, sabemos que o nosso Espírito veio do plano espiritual; então, qual a preocupaçãoem negar a ancestralidade, que a própria Bíblia nos diz que “a carne e o sangue não herdarão o Reino dos céus(I Cor 15,50)?

Elo científico entre reencarnação e biologia.


Na Universidade de Virginia, EUA, existe a Divisão de Estudos da Personalidade para pesquisas de casos que evidenciam a reencarnação e outros fenômenos de Memória Extra-Cerebral. Estes estudos tiveram início em 1961, por iniciativa do falecido Dr. Ian Stevenson que visitou várias localidades do mundo coletando, cientificamente, dados relevantes sobre o assunto. Os estudos da personalidade estão sendo publicados diversos livros e numerosos artigos sobre pesquisas da reencarnação, experiências de quase morte e outros fenômenos. Essas publicações abrangem desde estudos profundos e complexos até sinopses sobre o possível elo entre reencarnação e biologia, etiologia das marcas de nascença e defeitos do nascimento, estudos sobre xenogloxia em crianças (normalmente com menos de 2 anos, expressando-se através de palavras em outro idioma, chegando mesmo a pronunciar frases inteiras). Além desses assuntos, há publicações referentes a numerosos casos de reencarnação pesquisados pela equipe da universidade e também uma vasta bibliografia sobre o tema. No caso da reencarnação o objeto de pesquisas dessa Divisão são algumas crianças, encontradas em todas as partes do mundo, geralmente com idade entre 2 a 5 anos, que espontaneamente relatam lembranças de uma vida precedente. Ao mesmo tempo, mostram comportamentos singulares, tais como fobias incomuns para com a própria família e que confirmam com o que dizem e sentem em relação à experiência de uma existência anterior. Em muitos desses casos estudados o tipo de indicações feito pela criança corresponde exatamente a fatos na vida e na morte de uma outra pessoa falecida (quem a criança afirma ter sido anteriormente). Normalmente, as famílias envolvidas nunca tiveram qualquer tipo de contato antes do caso pesquisado. Aliás, em muitos deles se desconheciam completamente. Nota-se que a ciência é que dará a palavra final na comprovação da Reencarnação, deixando os princípios espíritas ainda com mais credibilidade do que nunca.


Publicado na Folha do Interior.

sábado, 5 de setembro de 2009