Na última semana foi comemorado os 200 anos de nascimento de Charles Darwin. Segundo os criacionistas, o homem e os animais mantêm a mesma forma desde quando surgiram no planeta, sendo todos criação de Deus, segundo a interpretação da Gênese bíblica. Os evolucionistas defendem a teoria de Darwin, segundo a qual os seres vivos surgiram a partir de uma célula, levando milhares de anos em evolução natural, tudo por obra do acaso. O Vaticano, recentemente, assinalou que a teoria de Darwin é verdadeira. Os espíritas posicionam-se no meio termo, aceitando a evolução das espécies como o demonstra a ciência, mas com a diferença de que tudo foi criado por Deus.
Portanto, o espiritismo é uma doutrina evolucionista deísta. Kardec, em 1867, afirmou; "o espiritismo, caminhando de par com o progresso, jamais será ultrapassado porque, se novas descobertas lhe demonstrarem que está no erro sobre um ponto, ele se modificará sobre esse ponto; se uma nova verdade se revela, ele a aceitará". Diante de tal afirmativa, a doutrina espírita sai na frente, defendendo as verdades absolutas, que o mundo aceitará de forma natural, pois o caminho é a evolução e o progresso. Einstein defendeu este princípio: "A ciência sem a religião é paralítica, e a religião sem a ciência é cega". Portanto, desconsiderar as descobertas científicas e aceitar a literalidade das Escrituras é desprezar o estudo sobre a criação divina. A ciência só descobre leis que já existem.
Publicado no jornal O Tempo de BH/MG em: 20/02/2009
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